quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Dali

O vento desperta os meus sentidos. Estou no meio de uma floresta, silenciosamente, arrebatadora. Giro em torno de mim. Tento ver o céu, mas a densidade das árvores impede-me. Subo. Desço. Acelero o passo, corro desesperadamente. Encontro um lago de águas verde musgo, pegajosas. Escorrego. Salta-me um sapato, de dentro do sapato sai uma casca de ovo. Cai dentro do lago e fico paralisada ao vê-la afundar-se.

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